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Nos primeiros dois anos de sua vida Hakani não se desenvolveu como as outras crianças não aprendeu a andar nem a falar. Seu povo percebeu e começou a pressionar seus pais para matá-la. Seus pais, incapazes de sacrificá-la, preferiram se suicidar, deixando Hakani e seus quatros irmãos órfãos. A responsabilidade de sacrificar Hakani agora era de seu irmão mais velho. Ele levou-a até uma cova rasa e a enterrou, O choro abafado de Hakani podia ser ouvido enquanto ela estava sufocada debaixo da terra, Alguém ouviu seu choro, arrancou-a do túmulo, e colocou nas mãos de seu avô, que por sua vez levou-a para sua rede. Mas, como membro mais velho da família, ele sabia muito bem o que a tradição esperava dele. O avô de Hakani tomou seu arco e flecha e apontou para ela. A flechada errou o coração, mas perfurou seu ombro. Logo em seguida, tomado por culpa e remorso, ele atentou contra a própria vida. Hakani, tinha apenas dois anos e meio de idade e passou a viver como se fosse uma amaldiçoada, Por três anos ela sobreviveu bebendo água de chuva, cascas de árvore, folhas, insetos, a ocasionalmente algum resto de comida que seu irmão conseguia para ela. Finalmente foi resgatada por um de seus irmãos, que a levou até a casa de um casal de missionários que por mais de 20 anos trabalhava com povo suruwahá. Os brasileiros acham que tem o direito de interferir na cultura indígena, mas antes disso deveria se preocupar com sua própria cultura, enquanto mulheres jogam seus filhos nos lixos, fazem abortos e por ai vai, em relação a essas atitudes ninguém se mexe, mas para tentar mudar a cultura de outro povo eles se acham