Administraçao

Introdução

Atualmente as organizações vivem em um ambiente globalizado e competitivo, no qual o ritmo intenso das inovações tecnológicas, o crescente conhecimento agregado à produção, a diminuição do ciclo de vida dos produtos e os processos de produção que mudam em alta velocidade têm exigido uma nova postura das organizações ante os trabalhadores.
Diante do desafio de desenvolver um ambiente de trabalho que seja tão bom para as pessoas quanto para a economia da organização, surgiu o conceito de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT).
Segundo Vasconcelos (2001, pg. 25), apud França, “a construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial”. Segundo RODRIGUES (1999), “com outros títulos e em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de suas tarefas, a qualidade de vida sempre foi objeto de preocupação da raça humana”. No século XX, muitos pesquisadores contribuíram para o estudo sobre a satisfação do indivíduo no trabalho. Entre eles destaca-se Helton Mayo, cujas pesquisas são de extrema relevância para o estudo do comportamento humano, da motivação dos indivíduos para a obtenção das metas organizacionais e da Qualidade de vida do Trabalhador, principalmente a partir das pesquisas e estudos efetuados na Western Eletric Company no início dos anos 20 que culminaram com a escola de Relações Humanas. Além de outros pesquisadores, a exemplo de Maslow e a sua Teoria da Hierarquia das Necessidades.
Embora as práticas de QVT sejam constantes no setor privado, nos órgãos públicos brasileiros permanecem pouco exploradas. Devido à essa carência de desenvolvimento de projetos de qualidade de vida no trabalho dentro do setor público e para que se possa obter a visão sistêmica desse setor, é fundamental que seja desenvolvido um estudo criterioso que apure as causas de insatisfação dos