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A etiqueta social tem sido estudada como a base das relações humanas, que devem estar enraizadas no respeito ao próximo, na delicadeza, no bom senso e nos bons modos, contribuindo de maneira perceptível no convívio entre as pessoas, não apenas nas famílias, mas também no trabalho e nas relações sociais dos homens.
Através de sua história, a etiqueta social vem nos ensinar a respeitar o próximo dentro da escala de valores de cada um e, para tanto, devemos superar as desigualdades existentes, passando a aceitá-las como elemento necessário para o crescimento humano, praticando, dessa forma, as relações humanas legítimas.
É interessante observar que, nos dias atuais, muito se tem falado em etiqueta social. Percebemos uma procura, cada vez maior, de pessoas interessadas em aprender e colocar em prática o aperfeiçoamento do conviver. Com certeza, essa demanda é reflexo da problemática das relações humanas intimamente ligada à ética social.
A ética é a grande discussão deste novo milênio, nada melhor do que falarmos da ética cotidiana, ou seja, da etiqueta - palavra que, interpretada ao pé da letra, significa “pequena ética”.
O mundo de hoje é fundamentalmente diverso daquele de nossos avós e mesmo, sem recuar muito no tempo, de nossos pais: vida agitada, veloz, inquieta, em que a velocidade e o relógio substituíram o sossego de antes; em que a cordialidade e a civilidade cederam lugar à agressividade e à indelicadeza, em que a sensibilidade, aos poucos, vai sendo esmagada por um materialismo desconcertante. Não podemos deixar de lamentar esse estado de coisas, responsável pelo abandono quase completo das formas de cortesia, como eram compreendidas até o início do século passado e hoje relegadas a segundo plano por um generalizado e cômodo desleixo no modo de falar, de apresentar-se, de comportar-se.
Efetivamente, a nossa maneira de viver mudou e muito como resultado de uma adaptação