Adm - falhas
1. Nos últimos dez anos as práticas de gestão empresarial assumiram uma regra que determina a criação de uma nova ferramenta gerencial, à medida que surge uma nova necessidade na empresa.
Diante desta postura, aumenta consideravelmente o número de ferramentas gerenciais e o seu uso pelas organizações, motivadas não só por imposições mercadológicas e econômicas, como também por modismos, gerando desta forma a denominada gestão espasmódica, que se constitui no ato de se utilizar uma nova ferramenta a cada novo espasmo de necessidade de acompanhamento e mensuração, muitas das vezes sem levar em conta a verdadeira eficácia dessa ferramenta. A gestão de uma empresa é como um jogo, uma competição, e diante de um cenário de tantas mudanças radicais, os lances do passado não são os parâmetros de comparação, mas tão somente a posição dos demais competidores e talvez isto explique a necessidade da criação de diversos indicadores que possibilitem ao gestor a clara interpretação do seu posicionamento estratégico diante do ambiente ao qual a empresa está inserida. A essência da formulação de uma estratégia está em se conseguir um relacionamento entre a empresa e seu meio ambiente, que tem como principal aspecto as outras organizações com as quais ela compete.
Porter (1986, p. 23) afirma que a estrutura desse ambiente tem uma forte influência na determinação das regras competitivas desse jogo, assim como as estratégias potencialmente disponíveis para a empresa.
Forças externas, oriundas desse ambiente, afetam diretamente as empresas e o fator preponderante de sucesso está justamente na maneira como as empresas lidam com essas forças, a partir das suas diferentes habilidades e competências.
Sob o ponto de vista prático, a estratégia se preocupa com apenas uma variável, buscando uma r e spos t a ao que s t ionamento c ent r a l da ge s t ão empresarial: como perpetuar o lucro e, sob esse prisma, quatro fatores