ADLER E CRÍTICAS AOS MODELOS PSICODINÂMICOS (p. 305 a 310)
TRECHOS: ADLER E CRÍTICAS AOS MODELOS PSICODINÂMICOS (p. 305 a 310)
TRÊS MODELOS QUE SÃO CRITICADOS:
1º Kernerbeg
Pacientes borderline podem ser vistos como vivendo repetidamente uma antiga crise infantil na qual eles temem que as tentativas de se separarem de suas mães resultem no seu desaparecimento e abandono. Na fase adulta os indivíduos são incapazes de tolerar períodos de solidão e temem o abandono por parte das outras pessoas significantes. A falta de constância objetal torna esses individuas incapazes de integrar os aspectos bons e maus de si próprios e dos outros, e por isso estão convencidos de que a maldade irá destruir qualquer aspecto “bom” neles e nos outros.
2º Masterson e Rinsley
Ênfase na conduta materna. Mães de pacientes borderline altamente conflituadas em relação ao crescimento de seus filhos. Como resultado a criança recebe uma mensagem da mãe de que crescer e tornar-se uma pessoa separada resulta na perda do amor e apoio terno. A fixação nesse nível faz o paciente borderline sentir abandonado e mau, ou pode se sentir bom apenas negando a realidade e nunca crescendo.
3º Adler
A compreensão de borderline está baseada no modelo de déficit ou de “insuficiência”. A maternagem inconsciente ou não-confiável, faz com que os pacientes borderline não criem um objeto interno “continente-tranquilizador”, e com isso suas buscas por funções de objeto do self estão sempre voltadas à figuras externas. Esses indivíduos não possuem a capacidade de “memória evocativa”, ou seja, não conseguem evocar figuras importantes que não estejam fisicamente presentes, a não ser que haja uma fotográfica. A falta desse objetos interno continente-tranquilizador relsuta em sentimentos de vazio, tendências depressivas e pânico de aniquilação.
CRÍTICA AOS MODELOS PSICODINÂMICOS
Existem três pontos de vista centrais e controversos desta categoria diagnóstica. É