Aditivos para Concreto
1) Introdução
Hoje os aditivos são largamente empregados no preparo de concretos, argamassa e caldas de cimento. Podem ate mesmo ser considerados como o quarto componente do concreto, alem da água, do cimento e dos agregados.
Em paises altamente desenvolvidos como estados unidos, Japão e Alemanha, quase 80% do concreto é aditivado, visando maior qualidade, economia e racionalidade da produção. Essa grande aceitação faz com que os aditivos sejam pesquisados e aperfeiçoados constantemente.
Mas e preciso ter sempre em mente que os aditivos não podem simplesmente transformar um concreto mal dosado e manuseado num concreto bom. Eles agem no sentido de aprimorar certas características positivas do concreto acabado, adequando as exigências da obra e do projeto.
Fazem, mesmo de um concreto bom, um concreto melhor.
O uso dos aditivos deve ser criterioso. Recomenda-se, sempre fazer um estudo prévio para cada traço e para cada situação. O comportamento varia de acordo com a natureza e a dosagem do cimento e dos agregados, bem como depende da temperatura ambiente, do processo de lançamento, adensamento, cura, etec.
E necessário que os profissionais conheçam bem as características dos produtos existentes: seu desempenho, modo de usar, bem como suas contra-indicações. Assim, pode-se tiraro Maximo proveito dos grandes benefícios proporcionados pelos aditivos.
2) Histórico
Os Romanos e os Incas já empregavam em suas obras certas substancia que hoje chamaríamos de aditivos: Albumina (sangue e clara de ovos) e Álcalis (cal).
No Brasil também se observam obras históricas, igrejas e pontes, ainda em bom estado de conservação. Em muitas delas foi usado óleo de baleia na argamassa de assentamento das pedras, com o intuito de plastificá-la. Mas o desenvolvimento dos aditivos só foi efetivo a partir da descoberta do cimento Portland.
Em 1824, o inglês Joseph Aspdin patenteou um cimento artificial obtido pela calcificação de um cálcareo argiloso