Aditivos nos alimentos
Os aditivos alimentares são substâncias que são adicionadas aos alimentos com o propósito de manter ou modificar o seu sabor ou melhorar a sua aparência, alteram as características físicas, química, biológicas ou sensoriais durante o processo de embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte, etc. Estes são substancias importantes, pois visam conservar os alimentos durante muito mais tempo.
Mais aditivos têm sido utilizados e progressivamente introduzidos, são eles de origem natural e artificial permitindo então em larga escala a produção e também o transporte de alimentos a grandes distancias, assegurando assim que o produto chega ao consumidor com um aspecto atractivo.
Os aditivos utilizados num determinado alimento devem vir de forma obrigatória discriminados na embalagem conjuntamente com os outros ingredientes. Os aditivos alimentares podem ser classificados basicamente por dois critérios: pela sua origem e pela sua ocorrência.
Quanto à sua origem, eles podem ser classificados em naturais e artificiais. Os naturais são os obtidos directamente da matéria-prima, como a lecitina de soja ou de milho e o corante extraído da beterraba. Os artificiais são aqueles produzidos sinteticamente pelo homem. Aditivos artificiais são mais utilizados por terem menor custo de produção, maior pureza e qualidade relativamente maior.
Em relação à sua ocorrência, eles podem ser divididos em intencionais e incidentais. Os intencionais, como o próprio nome diz são colocados nos produtos de forma propositada, seguindo a definição da legislação. Os incidentais são os que aparecem nos alimentos acidentalmente, por exemplo: resíduos de agrotóxicos nos vegetais e de medicamentos nos animais; sujeira proveniente do processo de fabricação, como detergente, óleo de máquina, poeira, etc., substâncias presentes nas embalagens; contaminação radioactiva; e outros.
Existem três grandes fontes de aditivos incidentais:
1) Contaminação do solo e fontes de água