adeus lenin
Christiane (Katrin Sass). Comunista fervorosa, que colocava nos seus esforços para o governo, as suas esperanças e toda sua vitalidade. Porém, sua força é interrompida quando vê seu filho, Alex (Daniel Brühl) num protesto de ativistas contra o governo socialista, Christiane sofre um ataque cardíaco e conseqüentemente entra em coma.
Os médicos dão o atestado de que Christiane não agüentaria mais esforços emocionais, por seu coração estar fraco.
Então, quando Christiane acorda, Alex se vê em um embate:
Como contar a mãe que não existe mais a Alemanha Oriental?
Como fazê-la compreender que todos os seus esforços para o progresso de sua nação foram em vão?
E como fazer isso tudo, sem que sobrecarregue seu coração?
Não contando. Então Alex começa uma audaciosa farsa.
Tentar convencer a mãe, que está de cama, de que o muro nunca caiu e que o socialismo ainda triunfa naquele país.
E por meio das confusões para que nada saia errado, que essa comédia dramática se passa, Alex se vê em vários embates, como a falta de produtos antes encontrados, e os pedidos da mãe para que a deixe assistir televisão.
Wolfgang Becker se sai muito bem na direção do filme. O elenco é impecável, desde o protagonista Alex, vivido muito sagazmente pelo ator Daniel Brühl, à sua irmã (Maria Simon), que após a queda do muro, se rende para o capitalismo e começa a trabalhar numa unidade do Burger King.
Alex então, com ajuda de alguns amigos, consegue criar a imagem de um sistema político perfeito, que atenda as especificações e aos sonhos ternos de sua mãe.
Não se trata de um filme que faz apologia a partidos ou sistemas políticos. É mostrada tanto a face boa quanto à face ruim dos