Adesao de Portugal á CEE
A adesão de Portugal á CEE na agricultura portuguesa teve efeitos quer positivos quer negativos.
Portugal, fez o pedido de adesão em 1977, período em que na Europa começavam a existir excedentes agrícolas, sendo este aspeto um efeito negativo aquando da criação da PAC.
No meio de tanta desigualdade, Portugal tenta ganhar um rumo e por isso são assim negociadas clausulas de salva guarda – É adotado um sistema misto caracterizado por duas transições: Transicao Classica e Transicao por Etapas.
Transicao clássica que se destinava para um conjunto de produtos cujo peso global na produção portuguesa não ia para alem de 15% e para os quais não se previam grandes dificuldades de integração. A transição por etapas para as quais eram esperadas dificuldades acrescidas e que representavam a maior parte de produção agricola portuguesa.
Apesar destas clausulas houve, mesmo assim, impactos negativos. Um deles foi o desaparecimento e abandono das áreas rurais porque a agricultura já não gerava dinheiro e porque havia produção excessiva. As dificuldades de competição foram também um fator negativo pois Portugal não tinha forca agricola e economica para competir com as principais potencias europeias como a Alemanha, Franca e Inglaterra que controlavam o mercado europeu.
Não houve so impactos negativos e não nos podemos lamentar desta adesão pois Portugal tambem beneficiou com a entrada na CEE: Beneficiou de ajudas monetárias para a modernização (como observei num documentário sobre uma sociedade agricola madeirense e também no Alqueva). Tambem é de frisar a entrada de produtos portugueses no mercado externo e assim, para finalizar com mais um aspeto positivo passou se a olhar para a qualidade e não para a quantidade permitindo se uma maior igualdade entre todos os Estados-Membros.