Aderaldo Castello M
Teve início na Semana de Arte Moderna, em 1922.
Escola literária desenvolvida através da rejeição e apropriação crítica da tradição, com tendência a encarar os fatos sociais sob perspectiva de renovação, rompendo o conservadorismo das escolas anteriores.
Antecedentes
A aceitabilidade do Modernismo não foi imediata, existiram aqueles que tiveram persistência ao tratamento abordado pela escola, que tratava da brasilidade de modo sócio-cultural, desrespeitando a estética de conteúdo do Romantismo e questionando assuntos não tão observados anteriormente com crítica literária e pensamentos de vanguarda.
Renovações
A vanguarda do Modernismo foi exposta por muitos escritores com enfoque regionalista, apresentando culturas específicas e questões sociais não tão generalizadas e tratadas com esquecimento.
Valdomiro Silveira, por exemplo, tratou do regionalismo sulista e paulista. José Lins Rego é reconhecido pelas obras referentes ao Nordeste. Hugo de Carvalho Ramos aplicou seus textos em obras como “Tropas e Boiadas” que retratavam os costumes da região central, tal como os autores da vertente modernista, usou do realismo interno dos personagens, incluindo a imaginação do sertanejo.
E Monteiro Lobato, que se destacou como prenunciador de advertências (críticas) às obras publicadas. Lobato se posicionava claramente ao que tratava dos novos escritores e mesmo os membros das artes plásticas. O escritor exercia um posicionamento de oposição ao abandono e indiferença ao homem do campo por parte das autoridades, registrando seus pensamentos no texto “Velha Praga”, publicado em 1914 no Estado de São Paulo, um jornal de posicionamento favorável ao governo da época. O texto referia-se ao caboclo tão inferiorizado e esquecido das verdadeiras origens da formação do Brasil.
As vanguardas européias foram se enquadrando às artes no Brasil, resgatando os conceitos do Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo, tendo influências nas artes visuais e plásticas, também