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Fernando Pessoa
Simbolismo – procura desvendar as zonas recônditas do “eu”, as correspondências entre o mundo visível e o mundo invisível. Cultiva o Oculto e o Mistério, que lhe permite sondar para além das aparências e da realidade tangível.
Saudosismo – movimento que atribui à Saudade a principal característica da alma nacional. A atmosfera mental portuguesa estava impregnada de um forte idealismo e de um nacionalismo tradicionalista; esperava-se um ressurgimento do país.
Modernismo – órgão difusor: Orpheu; em Fernando Pessoa predomina a fragmentação do Eu, a consciência do Todo como abrangente do Eu, a mescla da postura esteticista com a postura filosófica e a angústia como gnose. Tentando redescobrir a Unidade do ser humano, assume os “contrários”
(corpo/espírito, realismo/idealismo, materialismo/espiritualismo, mundo/eu) como unidades per se, vive-os isoladamente através de cada heterónimo e integra-os, sem conflito, num único todo poético vivencial. Sensacionismo – subcorrente do Modernismo; caracteriza-se pela exuberância abstrato-concreta das imagens, a riqueza de sugestões na associação das mesmas, a profunda intuição metafísica e a associação de ideias desconexas.
Características temáticas
Identidade perdida;
Consciência do absurdo da existência;
Tensão sinceridade/fingimento, consciência/inconsciência e sonho/realidade;
Oposição sentir/pensar, pensamento/vontade, esperança/desilusão;
Anti sentimentalismo: intelectualização da emoção;
Inquietação metafisica, dor de viver;
Autoanálise;
Fingimento Poético
1º Vivência da dor (emoção)
2º Intelectualização da dor
Dor de Pensar (pensar = consciência = infelicidade)
“Eu” fragmentado/Identidade perdida (“Não sei quantas almas tenho”)
- Cansaço de viver (tédio, angústia, solidão)
- Nostalgia de Infância (o tempo da inconsciência e, portanto, da felicidade)
- Noção do absurdo da existência, pessimismo quanto ao