Adam Smith, Taylor e a Administração
Adam Smith foi um filosofo social escocês, nascido em 1723. Seus estudos e obras foram bastante impactantes para a Administração e afins, já que este enfatiza a idéia de planejamento e organização, a racionalização do produto.
Em sua principal obra “A Riqueza das Nações”, Smith é um dos primeiros a dizer que a divisão do trabalho aumenta a produtividade e a economia, expondo as suas conseqüências. Segundo ele, é o trabalho e não o comércio a verdadeira origem da riqueza das nações: “A divisão do trabalho, na medida em que pode ser introduzida, gera, em cada ofício, um aumento proporcional das forças produtivas do trabalho[...] o que, em uma sociedade em estágio primitivo, é o trabalho de uma única pessoa, é o de várias em uma sociedade mais evoluída”. Além disso há também grande discussão sobre as sociedades comerciais, Smith defendia o livre comércio, criticando fortemente as intervenções excessivas do governo sobre a economia.
Embora não sejam totalmente originais as idéias de Smith, ele foi o primeiro a expor as mesmas e torná-las compreensíveis. Sua obra é considerada a origem do estudo da Economia.
Taylor
Frederick Taylor nasceu em 1856, na Filadélfia. Foi um engenheiro mecânico, e tinha como foco a eficácia e eficiência operacional na administração industrial, sendo assim, é considerado o pai da “Administração Científica”.
Sua obra intitulada “Princípios da Administração Científica” marcou as técnicas de organização e gestão do trabalho e da produção. Alguns teóricos da Administração empresarial acreditam que Taylor tenha perdido a atualidade, no entanto, outros defendem que os métodos realmente foram abandonados mas os seus princípios não.
Taylor, primeiramente analisou a administração tradicional, a qual ele denominava de “iniciativa e incentivo”, onde o patrão oferece incentivos(na forma de melhores condições de ambiente, salários mais elevados) e esperava que o funcionário tivesse a iniciativa de realizar o seu trabalho da melhor forma.