Adam Smith - Mão Invisível
A sociedade, à medida que o seu grau de organização é elevada, torna-se mais complexa e interativa. No período fisiocrata, em que a terra era sinônimo de riqueza, famílias produziam para si, cultivando suas subsistências nas terras que possuíam. A implantação das máquinas no século XVIII estabeleceu a 1ª Revolução Industrial e sua consolidação no final do século XIX e início do século XX, caracterizou o liberalismo que mais tarde iria vigorar pela maior parte do mundo. Diante de tanta complexidade que caracterizava o novo sistema capitalista, Adam Smith acreditava num mercado sendo trabalhado sem intervenções e interrupções. E é essa liberdade econômica será discutida, juntamente com o conceito de ‘‘Mão Invisível’’. A famosa expressão em que Adam Smith baseou-se para elaborar o conceito de ‘‘Mão Invisível’’, foi ‘‘Laissez-faire laissez-passer’’, que significa Deixe fazer, Deixe passar. O mercado deveria agir sem intervenções estatais, pois assim o tornaria mais eficiente. Em outras palavras, a economia se ajeitaria por si só, favorecendo os agentes econômicos envolvidos nas transações comerciais. Para Adam Smith, intervenções do estado prejudicariam o mercado, pois ele limita a economia, tornando-a segundo ele menos lucrativa. Acreditava ele, que dessa maneira seria possível aos agentes econômicos maximinizarem seus lucros, tendo alta competição entre os produtores, permitindo ao consumidor liberdade de compra pela baixo preço dos produtos. Sendo assim a ‘‘Mão Invisível’’ direcionaria o mercado para uma harmonia econômia, tendo rendimento aos agentes e possibilitando o aumento de lucros e satisfação aos consumidores. Embora Adam Smith fosse contra as intervenções estatais, dizia ele que quando fosse necessário, o estado certamente deveria intervir. Como exemplo tem-se a competição injusta e desleal de algumas empresas, com o que ele denunciou de monopólios, cartéis etc. Estes fenômenos segundo ele, prejudicariam a