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Resumo da reportagem “O Brasil não pode mais perder bons professores”.

Embora se saiba que a desvalorização do profissional da educação seja uma das causas da baixa procura pelos jovens como opção de carreira, existem também vários outros fatores implícitos e explícitos, como por exemplo: a falta de apoio das famílias dos alunos, baixos salários, infra estrutura escolar precária, violência no meio ambiente de trabalho, pressão e cobrança por resultados. Estudos apontam que no Brasil somente 20% dos entrevistados apoiariam seus filhos a seguirem a carreira docente, enquanto, na China, o índice é de 50% ( fonte: Fundação Varkey gems ). Ainda existe um outro tipo de dificuldade encontrado pelo futuro profissional: muitas universidades não dão embasamento teórico para lidar com as diferentes etapas de aprendizagem, e os cursos de licenciaturas estão preocupados em trabalhar com o conteúdo e esquecem as didáticas, sem contar a falta de parceria entre a rede e coordenação. É lastimável que se tenham proporções tão diferentes na busca por um ensino superior em se tratando da área ligada à docência e que mesmo sabendo que nossos jovens tenham a consciência da importância de um professor em suas vidas, muitos deles não querem de forma alguma fazer parte desse corpo, uns por medo de não conseguirem ingressar em uma escola conceituada outros por receio de não terem autonomia para criarem seus próprios projetos e serem reconhecidos pelos trabalhos. Portanto é necessário criar perspectivas convidativas de formação, carreira e condições de trabalho, caso contrário fica complicado reverter esse quadro. Para isso o (PNE) Plano Nacional de Educação traz um avanço importante já em votação no Senado Federal, cujas metas são: importância da formação inicial e continuada, equiparação salarial dos professores com outras carreiras de nível superior e maiores investimentos nessas áreas para garantir que essas ações sejam postas em práticas, porém é fundamental que haja um