Acordo De Basil Ia I E II
Com o início da globalização no século XX houve uma crescente preocupação com a regulamentação financeira nacional. Em maio de 1930 foi criado o BIS - Bank for International Settlements (Banco das Compensações Internacionais), com sede na cidade de Basileia, Suíça, que tinha como objetivo ser um local para debate sobre o sistema financeiro entre os bancos centrais e a comunidade financeira, promover estabilidade monetária e financeira, preocupando com a saúde das instituições e servir de banco central para os bancos centrais e organizações internacionais (BIS, 2007).
Nos anos 70 a economia mundial começou a entrar em colapso, onde analisando de forma geral, foi um período marcado de instabilidade econômica e volatilidade de preços, gerando uma enorme preocupação com os sistemas financeiros da época. Entrando em colapso o sistema Bretton Woods (acordo que mantinha a convertibilidade ouro-dólar, e as moedas do mundo atreladas ao dólar, com uma pequena variação fixa, enquanto o dólar se manteria ligado ao ouro com um valor fixo), as taxas de juros e câmbios dos países (principalmente os europeus e EUA), começaram a sofrer altas flutuações. Somando a isso foi o aumento exorbitante do petróleo, passando de US$ 3,00 para US$ 12,00, graças a diminuição de produção pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Esse choque causou vários surtos inflacionários e um incremento significativo das reservas de dólares das economias que foram economias produtoras de petróleo.
Diante do caos econômico, em 1974 os supervisores financeiros do G-10, junto ao BIS, criaram o Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, que tinha como objetivo criar uma padronização de supervisão e adequação das instituições financeiras, referente na adequação do capital. Com essas mudanças da década de 70, "o Comitê de Basiléia criou padrões internacionais para o gerenciamento de risco que devem ser observados pelos participantes do mercado”, (FIGUEIREDO, 2001) com isso