Acordo Basiléia I II e III
Os acordos de Basiléia são combinados de instruções para prover segurança e solidez às instituições bancárias, aos seus clientes e à economia mundial. Suas adoções pelas agências de regulação significaram maior transparência, liquidez e credibilidade ao sistema financeiro.
Os acordos de Basiléia foram criados para proteger os bancos e seus clientes da quebra é uma série de recomendações para regulamentações no setor bancário.
Os bancos estão submetidos ao risco de descasamento, quando o volume de saques torna-se impossível de ser atendido por conta dos empréstimos que a instituição concedeu com o dinheiro dos clientes. Ou seja, não há dinheiro suficiente para satisfazer o pedido dos clientes, desesperados para fazerem sua retirada, mesmo que seu saldo em conta diga o contrário. É o famoso problema da multiplicação da moeda, o dinheiro só existe de forma escritural.
Historia sobre sua criação
Em 1930, foi criado o BIS (Bank for International Settlements), o Banco de Compensações Internacionais é uma organização internacional que promove a cooperação entre os bancos centrais e outras agências, em busca da estabilidade monetária e financeira.
Em 1975, foi estabelecido o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (Basel Committee on Banking Supervision – BCBS), também ligado ao BIS. Em 1988, o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (BCBS) divulgou o primeiro Acordo de Capital da Basiléia, oficialmente denominado International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards (Convergência de Mensuração e Padrões de Capital), com o objetivo criar exigências mínimas de capital para instituições financeiras como forma de fazer face ao risco de crédito. No Brasil, o Acordo de 88 foi implementado por meio da Resolução 2.099, de 17 de agosto de 1994. Essa resolução introduziu exigência de capital mínimo para as instituições financeiras, em função do grau de risco de suas operações ativas. Em 1996, o