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INTRODUÇÃO A relação entre estado nutricional e função imunológica tem sido pesquisada envolvendo determinados nutrientes que atuam desempenhando melhoria da resposta imune, apontando expectativas na proteção do organismo contra infecções, doenças auto-imunes ou de outras doenças como o câncer.
IMUNONUTRIENTES E APLICAÇÃO CLÍNICA Os benefícios dos nutrientes sobre o sistema imune: Arginina – aumento do número de linfócitos T, indicada em cirurgia eletiva ou trauma; A arginina é um aminoácido não-essencial que está envolvido na síntese de hormônios e tecidos. Estudos clínicos mostraram que a suplementação dietética deste nutriente é capaz de diminuir a ação timolítica ocasionada pelo estresse, reduzir as taxas de crescimento tumoral, melhorar a produção hepática de proteínas e a resposta das células-T quando comparado à dieta controle. Glutamina – melhora da barreira imunológica em pacientes críticos; Possui papel fundamental no transporte de nitrogênio e na manutenção do equilíbrio ácido-base; além disso, participa na divisão de células do sistema imune (como linfócitos) e nos mecanismos de defesa antioxidantes. Suplementar glutamina em dietas para pacientes críticos contribui para diminuir o tempo de internação e custos hospitalares, melhorar o balanço nitrogenado, manter a permeabilidade seletiva das membranas celulares e acelerar a recuperação de enterócitos e linfócitos. Ácido graxo ômega-3 – ação anti-inflamatória: Os ácidos graxos n-3 (estão envolvidos na formação do mediador inflamatório prostaglandina trienoica, a qual possui melhor resposta anti-inflamatória. Dessa forma, dieta suplementada com ácido graxo n-3 melhora a função das células-T, a atividade das células “natural killer” e a produção de inter-leucina 1 (IL-1), o que retarda a imunossupressão. Vitaminas C, E e β- caroteno – função antioxidante.
OBJETIVO
O presente estudo traz um levantamento bibliográfico acerca da aplicação dos nutrientes com função imunomoduladora em nutrição clínica.