O Retrato De Dorian Gray 1
HISTÓRIA
IONÁ CRISTINA MOURA DE MORAES
ANÁLISE DO LIVRO
“O RETRATO DE DORIAN GRAY”
DE OSCAR WILDE
SÃO PAULO
2014
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
HISTÓRIA
IONÁ CRISTINA MOURA DE MORAES
ANÁLISE DO LIVRO
“O RETRATO DE DORIAN GRAY”
DE OSCAR WILDE
Análise da obra “ O Retrato de Dorian Gray” apresentado para a disciplina História da Arte, Prof. Victor, 3o. Semestre, período Matutino.
SÃO PAULO
2014
1. O Autor:
Oscar Fingal O’Flahertie Wills Wilde nasceu em Dublin, na Irlanda, em 16 de outubro de 1854 filho de um eminente cirurgião oftalmologista e de uma poeta nacionalista que escrevia com o pseudônimo de "Speranza". Estudou no Trinity College de Dublin e, posteriormente, no Magdalen College, em Oxford, onde começou a divulgar o “Movimento Novo Estético” (ou “Arte pela Arte”) Embora tivesse obtido o primeiro lugar e ganhado o prêmio Newdigate de poesia, não recebeu bolsa de estudos em Oxford e foi obrigado a ganhar a vida dando aula a escrevendo na imprensa. Em 1881, publicou um volume de poesia que fez pouco sucesso e, no ano seguinte, empreendeu um ciclo de palestras nos Estados Unidos a fim de promover a companhia D´Oyle. Em 29 de maio de 1884 Oscar casou-se com a jovem Constance Lloyd, herdeira de uma grande fortuna, e com ela teve dois filhos: Cyril, em 1885, e Vyvyan, em 1886. Sua vida amorosa era um tanto turbulenta, e, com a rápida visibilidade que sua figura ganhou na Inglaterra, mesmo antes da segunda metade do século XIX, se tornou alvo de crítica constante daqueles que “zelavam” pela moral vitoriana, ou seja, em grande maioria, burgueses e membros da alta aristocracia inglesa. As acusações sobre homossexualismo (aqui uso o termo “acusações”, pois a época, o homossexualismo era considerado crime) de Oscar Wilde viriam a partir de 1886, quando o escritor conhecera o jovem Robert Ross, com quem supostamente teria iniciado suas relações homossexuais.
Wilde torna-se uma referência que transcende os