acido
A introdução da embalagem de PET (polietileno tereftalato) no Brasil, em 1988, além de trazer as indiscutíveis vantagens ao consumidor trouxe também o desafio de sua reciclagem, que nos fez despertar para a questão do tratamento das 200 mil toneladas de lixo descartadas diariamente em todo Brasil.
A etapa de transformação utiliza o material revalorizado e o transforma em outro produto vendável, o produto reciclado. A etapa de revalorização realiza a descontaminação e adequação do material coletado e selecionado para que possa ser utilizado como matéria prima na indústria de transformação.
A reciclagem do PET tem muitos benefícios, como: redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos); economia de energia elétrica e petróleo, pois a maioria dos plásticos é derivada do petróleo, e um quilo de plástico equivale a um litro de petróleo em energia; geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.)
Diversos produtos podem ser produzidos a partir da reciclagem do PET, como:
Indústria automotiva e de transportes - tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;
Pisos - carpetes, capachos para áreas de serviços e banheiros;
Artigos para residências - enchimento para sofás e cadeiras, travesseitros, cobertores, apetes, cortinas, lonas para toldos e barracas;
Artigos industriais - rolos para pintura, cordas, filtros, ferramentas de mão, mantas de impermeabilização;
Embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas;
Enfeites - têxteis, roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral;
Uso químico - resinas alquídicas, adesivos.
O trabalho tem como objetivo a obtenção de resinas alquídicas, visando à indústria de tintas, com a utilização de garrafas de