Acidentes nucleares no japão
Desde o dia 11, em virtude do terremoto e do tsunami ocorrido na região, a usina de Fukushima teve várias explosões gerando panes e desequilíbrios em seus reatores. As explosões elevaram o nível de radiação no ar que atingiu oito níveis a mais em comparação às condições normais ao redor do reator nuclear.
O governo japonês deslocou centenas de pessoas que moravam num raio de 30 km na região onde estão instaladas as usinas. A situação também foi acompanhada pela Unscear (Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica).
No dia 13 de março, a radiação liberada pela usina de Fukushima já havia superado o limite legal de radiação, alcançando um nível de radiação de 882 microsievert, sendo que o limite é de 500 microsievert. No dia 14 de março, a usina de Fukushima sofreu uma nova explosão, totalizando três explosões em menos de uma semana.
Segundo a Tepco (Tokyo Electric Power Co), as duas primeiras explosões ocorreram por causa do acúmulo de hidrogênio, enquanto que a terceira ocorreu na área da piscina de supressão de contenção do reator. Segundo a comunidade científica internacional, a situação não foi tão grave em comparação ao acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, ocorrido em 1986.
Nos primeiros dias, o acidente nuclear japonês feriu militares e 15 funcionários. O grande problema ocorreu na usina nuclear de Fukushima 1, por causa do terremoto, o sistema de refrigeração da usina nuclear ficou vulnerável. Atendendo a um pedido do governo japonês, o EUA colaboraram no processo de controle das usinas nucleares.
No dia 15 de março, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica da ONU) afirmou que a