Acidentes ecologicos
Os oceanos cobrem 70% do globo e são responsáveis pela manutenção do clima da Terra através da propriedade que eles tem de poder armazenar enorme quantidade de energia solar liberando-a lenta e progressivamente. Além de serem responsáveis pelas variações atmosféricas, os oceano influenciam o clima dos continentes. Eles contêm uma infinidade de espécies animais e vegetais e permite que estes sejam extraídos pela humanidade, gerando riquezas.
Desde a antiguidade o homem vem lançando seus detritos nos corpos d’água, porém, após a Revolução Industrial esse volume tem sido cada vez maior, comprometendo a vida do ambiente marinho e as espécies que nele vive.
A poluição das águas causada pelas indústrias, pelo despejo de compostos orgânicos e de petróleo e seus derivados.
2. ACIDENTE NA BAÌA DE GUANABARA
Este acontecimento lamentável foi verificado nas águas do Estado do Rio de Janeiro na madrugada do dia 18 de janeiro de 2000, onde, em virtude de um problema originado em uma das tubulações da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), foram lançados, segundo dados noticiados pela imprensa, algo em torno de 1,3 milhões de litros de óleo cru na Baía de Guanabara.
Considerado o segundo desastre mais grave já verificado na área marítima do Rio de Janeiro, sendo apenas superado pelo acidente ocorrido com o navio "TARIK", em 1975, provocou graves danos ao ecossistema, o qual, segundo especialistas, só deverá recuperar suas condições normais daqui a dez ou quinze anos.
A mancha de óleo se estendeu por uma faixa superior a 50 quilômetros quadrados, atingindo o manguezal da área de proteção ambiental (APA) de Guapimirim, praias banhadas pela Baía de Guanabara, inúmeras espécies da fauna e flora, além de provocar graves prejuízos de ordem social e econômica a população local.
As comunidades que tiravam seu sustento de atividades ligadas, direta ou indiretamente, a boa qualidade das águas da Baía de Guanabara, tais como,