Acidentes Constru o Civil Brasil
APARECIDA D.GUIDETI SALLES DE ALMEIDA – RA 1164662
TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS – TURMA “K”
HIGIENE, MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO
POLO ARAÇATUBA/SP
2015
Introdução
Entre julho de 2003 e julho de 2013, o número de trabalhadores da construção civil cresceu de 1,7 milhões para quase 3,5 milhões no Brasil. O maior salto se deu a partir de 2008, quando o governo federal criou estímulos através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da Minha Casa, Minha Vida.
Esse aumento exigiu campanhas de prevenção de acidentes de trabalho no setor. Entre 2008 e 2010, o número de acidentados teve uma queda, porém a partir de 2011 estes números aumentaram, mostrando assim que o combate deveria ser feito com fiscalização educativa.
Segundo os ministérios da Previdência Social, da Saúde e do Trabalho e Emprego, a construção civil, que chegou a cair para o 4º lugar no ranking de acidentes, voltou a ocupar o 3º e o 2º lugar.
Na construção civil os acidentes de trabalho acontecem geralmente pela falta de informação, por falta de atenção, falta de padronização e planejamento. Os funcionários não recebem as instruções adequadas sobre os cuidados durante a execução das suas funções e principalmente na utilização correta dos EPIS (Equipamento de Proteção Individual).
Conforme Xavier (2002 apud ETCHALUS; XAVIER; KOVALESKI, 2006, p. 627), deve haver uma previsão da segurança do trabalho, na elaboração do projeto e de suas instalações, pois futuros problemas poderiam ser evitados, já que é contemplado na parte de planejamento e elaboração do projeto inicial, caso contrário os custos serão maiores tanto para programá-los como aplicá-los. Mais especificamente na construção civil, por ser uma área de grande diversidade de trabalhos, os acidentes podem causar consequências relevantes. Como por exemplo, a incapacitação do trabalhador acidentado, que se sobreviver fica muitas vezes com receio de voltar a cumprir sua função. Sem