Acidente Vascular Cerebral
O Acidente Vascular Cerebral – AVC ou derrame cerebral é a morte de uma parte específica do cérebro devido a irrigação sanguínea insuficiente, podendo ocorrer por oclusão (bloqueio) de um dos principais vasos que nutrem o cérebro, por um dos principais vasos que nutrem o cérebro, por obstrução parcial ou completa de um grande vaso intracraniano, ou por hemorragia intracerebral (BLACK e MATASSARIN – JACOBS, 1996).
Oliveira (1999) classifica o derrame como isquêmico ou hemorrágico. O primeiro ocorre por obstrução embólica ou trombótica de um vaso a um infarto isquêmico, tendo como principais etiologias a arteriosclerose e hipertensão arterial. O segundo AVC, hemorrágico, ocorre com hemorragias intracranianas ou subaracnóideas, sua causa mais freqüente é a hipertensão arterial, a ruptura de aneurisma e malformação arteriovenosa.
De acordo com Brasil (2001), os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) constituem a primeira causa de morte entre as doenças cardiovasculares no Brasil, principalmente entre mulheres, onde os coeficientes são dos mais elevados quando comparados a países do hemisfério ocidental.
Conforme Leal (1999), as pesquisas realizadas mostram que aproximadamente 80% dos AVCs são causados por um baixo fluxo sanguíneo cerebral (isquemia) e outros 20% por hemorragias tanto intraparenquimatosas como subaracnóideas.
A cada ano, mais de meio milhão de pessoas sofrem o seu primeiro episódio; entre os 75% que conseguem sobreviver a essa tragédia, 10 a 12% apresentam outro AVC no decorrer familiar ou de outras pessoas em seus afazeres diários. O número de pessoas que são afetados pelo AVC não compreende apenas as próprias vítimas, mas também as pessoas que se dedicam ao seu tratamento (TOOLE, 2002).
Os sinais neurológicos variam, conforme a localização do AVC, no cérebro. Em geral, os pacientes terão paralisia, confusão, desorientação e perda de memória. Um paciente com um AVC num lado do cérebro terá paralisia no lado oposto do corpo