Acidente radiologico
O acidente radiológico de Goiânia, conhecido como acidente com o Césio-137, foi um grave episódio de contaminação por radioatividade que ocorreu no Brasil. A contaminação se iniciou no dia 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias, de um hospital abandonado foi encontrado, na zona central de Goiânia, no estado de Goiás. E foi classificado como nível 5 na escala de acidentes nucleares, numa escala que vai de 1 a 7.
O equipamento foi deixado irresponsavelmente deixado no hospital, foi encontrado por catadores de um ferro velho do local, que acharam que o mesmo seria sucata. Os catadores desmontaram e repassaram para outras pessoas, deixando um rastro de contaminação, o qual afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas. O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.
Foi no ferro-velho de Devair Ferreira que a cápsula de césio foi aberta para o reaproveitamento do chumbo. O dono do ferro-velho abriu o equipamento que contem um sal muito parecido com o sal de cozinha ,mas que emite um brilho azulado quando se encontra em lugar sem luz. Devair ficou encantado com o pó que emitia um brilho azul no escuro. Ele mostrou a descoberta para a mulher Maria Gabriela, que distribuiu para a familia e amigos, o irmão de Devair, entrega um pouco de césio para sua filha, Leide, que acaba consumindo as partículas do césio junto ao pão; outro irmão de Devair Alves Ferreira também tem contato direto com o césio. ele facilmente adere à roupa, pele e utensílios, podendo contaminar os alimentos e o organismo internamente. No dia 23 de outubro morrem Leide das Neves e Maria Gabriela, esposa de Devair. Ele passou pelo tratamento de descontaminação no Hospital Naval Marcílio Dias, no RJ, e morreu sete anos depois.
Consequentemente expostas à presença do material radioativo, as pessoas em algumas horas começaram a desenvolver sintomas: náuseas, seguidas