Acidente na deepwater horizon
DESCRIÇÃO DA SONDA
Deepwater Horizon era uma sonda petrolífera de desenho RBS-8D de 5ª geração, tipo MODU (Unidade de Perfuração Marítima Móvel), semi submersível, auto-propulsora, de posicionamento dinâmico e de operação em águas ultra-profundas, cujas brocas perfuravam o leito marinho, enquanto outro tipo de torres e plataformas eram utilizadas para produzir petróleo de poços já perfurados. A torre tinha 121 metros de comprimento por 78 metros de largura, altura de 97,4 metros, profundidade de 41,5 metros e, de acordo com registros, era uma das maiores sondas de perfuração de águas profundas. Podia operar em águas de até 2400 metros de profundidade, e tinha uma profundidade máxima de perfuração de 9100 metros. A torre podia alojar até 130 membros da tripulação.
A sonda semi-submersível navegava até a posição de perfuração e contava com pontões e quatro colunas que se submergiam parcialmente quando a torre era lastreada.
Essa sonda perfurou o mais profundo poço no mundo, com medição de 10.685 ms, em 2009, no poço do campo chamado Tiber Field.
CONSTRUÇÃO E HISTÓRICO DA SONDA
A sonda Deepwater Horizon foi construída em Ulsan, Coréia do Sul por Hyundai Heavy Industries, contratada por R&B Falcon. O início da construção foi em 1998, e a entrega em fevereiro de 2001, depois da aquisição da R&B Falcon por Transocean. A operadora Transocean, através de sua subsidiária suíça Triton Asset Leasing, passou a operar a sonda sob bandeira de conveniência de Ilhas Marshall. Transocean alugou a sonda para a British Petroleum por contratos consecutivos desde 2001 até 2013.
O custo da construção da sonda foi próximo de US 350 milhões.
Essa sonda esteve em atividade em vários poços de óleo no Golfo do México, como Atlantis, Kashida, além do gigante poço Tiber Fields.
ACIDENTE
A sonda Deepwater Horizon estava operando no field de prospecção de petróleo Macondo, no Golfo do México, a aproximados 75 Km a sudeste da costa da