Acidente com guindaste
Foto: Fabio Braga/Folhapress |
Verifica-se atualmente que os acidentes tecnológicos aumentam em frequência e intensidade, sendo responsáveis por um número cada vez maior de mortos e feridos. A propósito de acidente recente ocorrido em São Paulo com um guindaste em obra do metrô, selecionados alguns estudos e opiniões de especialistas (engenheiros de segurança) sobre os principais riscos para esses eventos bem como observações consignadas em Relatórios de auditorias fiscais do Ministério do Trabalho. Esses Estudos reconhecem a importância das NRs 12 (MAQ E EQUIP), 18 (PCMAT) bem como da NR-17 (ERGONOMIA) para não somente investigar o acidente mas sobretudo para fundamentar adequadamente o exercício de uma adequada Gestão de Riscos em canteiros de obras onde circulam grande máquinas, como os guindastes.
A necessidade de dar conta de grandes obras, em prazos muito curtos, como os estádios para a Copa de 2014, obras do metrô e as do PAC sem dúvida vai acarretar mais acidentes, que estão se multiplicando. Aos profissionais do SESMT cabe cada vez mais atenção aos problemas estruturais que levam a esses acidentes. E ao Ministério do Trabalho, a intensificação da fiscalização nessas obras.
A NOTÍCIA (Folha de São Paulo)
Dois trabalhadores morreram recentemente em São Paulo, em um acidente de trabalho envolvendo um guindaste com mais de 20 metros de altura, que caiu sobre eles. Os dois estavam limpando a área e fazendo a coleta de materiais e usavam capacete e material de proteção, mas os equipamentos não foram suficientes para protegê-los.
“Por sorte, o guindaste não caiu sobre a avenida, pois estava preso com cabos, senão o acidente seria de mais graves proporções”, disse um especialista que vistoriou o canteiro. De acordo com ele, a estrutura retorceu, formando uma espécie de “L” no terreno. “Se tivesse caído reta, teria caído sobre a avenida, sobre a fiação e sobre os ônibus, carros e