Actos interssados ou não na teoria antropológica

Ensaio: Actos Desinteressados ou Não, nos Modelos Teóricos Transaccionismo e Teoria da Prática
Ensaio: Actos Desinteressados ou Não, nos Modelos Teóricos Transaccionismo e Teoria da Prática

Licenciatura de Antropologia

Licenciatura de Antropologia

Ensaio final no âmbito da cadeira de Problemáticas Centrais da Reflexão Antropológica

Ensaio final no âmbito da cadeira de Problemáticas Centrais da Reflexão Antropológica

No âmbito das temáticas leccionadas ao longo deste primeiro semestre, incido o meu ensaio final no estudo de “Actos Desinteressados ou não, nos Modelos Teóricos do Transaccionismo e da Teoria da Prática”. Com este ensaio pretendo abordar e expor dois modelos teóricos da Antropologia conhecidos como o Transaccionismo, que deriva do Interaccionismo e que aprofunda o estudo de transacções nas sociedades, e a Teoria da Prática que é o modelo que actualmente abrange o estudo antropológico. E desta forma abordar mais completamente as diferenças que existem entre um e outro na temática das trocas, como são tratas no meio social e as consequências que surgem para cada um dos modelos, mais propriamente se é possível ou não existirem actos desinteressados ou não. O modelo antropológico Interaccionista interessa-se pelo estudo das trocas entre os indivíduos detentores do poder e o que estas representam para os grupos sociais, concentra-se então nas interacções sociais entre os actores sociais de determinada sociedade ou grupo. Com este modelo voltou-se às ideias de relação e de rede social, mas desta vez com um aprofundamento da noção e do papel do actor social. Assim, dentro deste modelo teórico desenvolveu-se o Transaccionismo, que foca ainda mais as transições de bens materiais ou de prestígio (respeito, reputação, poder, honra, fama). Existem assim quatro formas de transacção, a reciprocidade, o mercado, a redistribuição e a hereditariedade.
As trocas recíprocas ou simples tendem em ser entre grupos do mesmo