acesso venoso
OBS: (1) Sempre introduzir cateter em contra-abertura, ou seja, faz uma abertura um pouco distal do local de incisão do cateter para evitar uma flebite. (2) Retirou o cateter central, mande para a cultura para verificar se o paciente tem alguma contaminação.
A cateterização intravascular (venosa ou arterial), com finalidades de monitorização hemodinâmica, manutenção de uma via de infusão de soluções ou medicações, nutrição parenteral prolongada, hemodiálise, ou mesmo para a coleta de amostras sangüíneas para análises laboratoriais, é um procedimento extremamente freqüente em unidades de terapia intensiva.
Numerosas complicações associadas ao uso de cateteres venosos centrais têm sido descritas, pois trata-se de uma técnica cruenta, invasiva, e que, sem dúvida alguma, acarreta alto risco de morbi-mortalidade para os pacientes. Dessa forma, critérios rigorosos de indicação, aderência estrita aos passos técnicos preconizados para se realizar o acesso vascular em questão (incluindo a obediência integral às regras de assepsia e anti-sepsia de um procedimento cirúrgico padrão), além dos cuidados inerentes ao uso e manutenção do cateter, são pontos fundamentais para se diminuir a incidência de complicações imediatas e tardias.
O acesso intravascular pode ser feito por punção percutânea ou por dissecção cirúrgica do vaso a ser cateterizado.
I) ACESSOS VENOSOS
Define-se por canulação venosa central o posicionamento de um dispositivo apropriado de acesso vascular cuja extremidade atinja a veia cava superior ou inferior, independentemente do local da inserção periférica.
As principais indicações incluem:
1. Monitorização hemodinâmica invasiva (pressão venosa central, pressão de artéria pulmonar, débito cardíaco por termodiluição);
2. Acesso vascular para a infusão de soluções cáusticas, irritantes ou hiperosmóticas;
3. Terapêutica substitutiva renal de urgência (hemofiltração, hemodiálise);
4. Acesso vascular de