acesso venoso periferico
SANTA CATARINA
ACESSOS VENOSOS PERIFÉRICOS
Enf. MELISSA ORLANDI HONÓRIO
Enf. KEYLA CRISTIANE DO NASCIMENTO
FUNÇÃO
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O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
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As vias de acesso mais indicadas em casos de urgência são as que respeitam os critérios de calibre e acessibilidade dando-se, porém, preferência aos vasos distais, para então, se necessário progredir nas tentativas proximais do membro, sendo indicados as veias do dorso da mão e antebraço, sendo as mais utilizadas as veias basílica, cefálica e radial.
• As veias da fossa antecubital tornam-se menos recomendadas pela proximidade da articulação. A parte distal da veia safena pode ser utilizada em pacientes pediátricos e neonatais, assim como as veias da região cefálica, no casos dos neonatos.
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Outra opção de acesso, também com possibilidades de procedimento em crianças e neonatos, são as veias jugulares externas. As mesmas, por possuirem um maior calibre, propiciam uma melhor visualização; entretanto, a realização deste procedimento devido a localização dos vasos, exige boa habilidade técnica e conhecimento de anatomia.
CARACTERÍSTICAS
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A técnica para a realização do acesso venoso periférico pode ser realizada, principalmente, com a utilização de dois tipos de dispositivos endovenosos. O primeiro deles, o scalp ou
“butterfly” é indicado para a infusão de baixos volumes e realização de medicações. Possui calibres variados que vão do 19 (maior calibre) ao 27 G (menor calibre). Indica-se a utilização deste quando não há a necessidade de manter-se o paciente com infusão contínua, já que este tipo de dispositivo favorece a transfixação da