Accounting As Social And Institutional Practice Resenha
HOPWOOD A. G., MILLER P. CAP 1 E 2
Resenha
Gabriel Agnesini da Silveira – 5744090
O autor realiza no texto uma análise sócio-histórica da contabilidade, sua evolução, e como se relaciona com a análise organizacional, sociologia e ciência política, em seu aspecto social e estratégico. Ressalta que recentemente ocorreu uma transformação profunda no entendimento da contabilidade, onde ela passa a ser considerada uma pratica social e institucional primaria, constituída nas relações sociais, ao invés de secundária com vinha sendo tratada.
Defende que existem pelo menos três aspectos distintos para de olhar para a contabilidade sob a ótica de praticas sociais e institucionais. A primeira é com ênfase na tecnologia, vista como um conjunto de processos que quantificam as relações sociais, a habilidade de traduzir qualitativo em quantitativo, o que de certa forma legitima a informação.
A segunda com ênfase no termo reationales, usado para designar este aspecto da contabilidade como pratica social e institucional, práticas contábeis, são mais que computar custos, lucros, perdas e retornos, praticas contábeis incluem um discurso particular, de vocabulários e representações.
Em terceiro ele chama atenção para o aspecto econômico, avaliando a importância da contabilidade e sua influencia na economia, a partir de mudanças das práticas de calculo contábil. As três dimensões são complementares, ao passo que o efeito combinado de tecnologias, estão ligados com reationales como forma de definir as maneiras com que os fluxos financeiros serão constituídos e reconstituídos. Faz uma avaliação do contexto e evolução da contabilidade, que já era estudada em 1950, em 1978 Hopwood, alega que a contabilidade da época estudava aspectos específicos da organização e não era expandida para estudo sob ótica social e suas influências, em 1980 a contabilidade passa a ser olhada dentro do contexto organizacional e administrativo, 1983 surge os