absolutismo

615 palavras 3 páginas
Uma nova abordagem do absolutismo
O historiador marxista Perry Anderson foi pioneiro na elaboração de um novo estudo sobre este tema oferecendo-lhe novas interpretações.Em "Linhagens do Estado Absolutista" (publicado na Inglaterra, em 1974), Anderson argumenta que Marx e Engels conduziram suas pesquisas empíricas de forma a incorrer em alguns erros analíticos sobre a natureza do absolutismo.
De qualquer modo, o autor não desqualifica o materialismo histórico como método de análise, mas o reformula. O olhar sobre a "luta de classes" permanece, portanto, como o foco principal que conduz a análise.
O surgimento do Estado absolutista
O Estado absolutista surgiu como resultado do processo de desagregação do feudalismo, no período final da Idade Média (séculos 14 e 15). Os laços de servidão que prendiam o campesinato nas propriedades feudais foram gradualmente rompidos.A difusão da produção e troca de mercadorias, advindas com o nascente capitalismo mercantil, ameaçaram desagregar por completo o trabalho servil e a unidade celular de opressão política e econômica que caracterizavam os domínios feudais. Foi um período de grandes revoltas camponesas que abalaram todo o continente europeu.
O poder da nobreza feudal estava, portanto, seriamente ameaçado, e ela reagiu de modo a transferir todo o poder político e militar de que dispunha em seus domínios para uma cúpula centralizada, comandada por um único monarca.
Originou-se, então, o Estado absolutista, cuja função política permanente era reprimir as massas camponesas, esmagando qualquer resistência, e sujeitá-las a novas formas de dependência e exploração.Os Estados absolutistas introduziram os exércitos regulares, as burocracias permanentes, os sistemas tributários e jurídicos modernos e estimularam a formação de um mercado consumidor interno unificado e a burguesia se adaptou à nova situação.Eles beneficiaram o capital mercantil da mesma forma que os monarcas soberanos souberam tirar proveito da riqueza gerada pela

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