Absolutismo europeu
O fim da Idade Média foi marcada por diversas transformações no modo de viver do homem. Em um lado havia comerciantes e a nobreza enriquecendo, enquanto do outro a plebe, em maior número, degradando-se. As severas desigualdades e os apelos camponeses traziam insegurança tanto aos detentores de riquezas quanto para eles próprios. Os homens tinham em vista a necessidade da existência de um poder que regesse a sociedade, organizasse e direcionasse o país para um contínuo e crescente desenvolvimento, o que resultou em uma nova e dura organização política: o Absolutismo.
ABSOLUTISMO - A NOVA POLÍTICA
Os moradores dos burgos faziam com que houvesse cada vez mais a expansão do comércio, o que os permitiu gradativamente a deter uma certa parcela do poder político da época. Esta ascensão possibilitou a existência de nova cidades e, junto a ela, o agravamento das irregularidades sociais típicas das cidades urbanas. Os problemas sociais ocasionados pela divergência e egoísmo da população fez com que ela, como um todo, almejasse uma constituição dotada de direitos e deveres de cada cidadão.
Apoiado pela população e financeiramente pela burguesia coube ao Rei criar um sistema administrativo eficiente, que além de unificar a moeda garantisse a segurança dentro dos reinos. Através disso surge o chamado Absolutismo Monárquico, onde o Rei exerce o poder de forma indiscriminada, com mínima interferência da igreja e de outros setores da sociedade. A centralização do poder nas mãos de um único indivíduo auxilia os burgueses a manter um comércio em proporções nacionais e internacionais, pois muitas vezes não eram cobradas taxas e, em troca, eles garantiam o financiamento dos diversos projetos do monarca.
O Rei considerava-se a autoridade máxima do reino, ficando abaixo somente por Deus, mesmo que em determinados momentos da história eles chegaram até mesmo a controlar o clero. Deste modo, o Rei detinha praticamente