Abordagens a motocicletas

Autor: LUÍS FÁBIO VIEIRA

ABORDAGEM A MOTOCICLETAS E CICLOMOTORES

INTRODUÇÃO

No final da ultima década, a frota de veículos existente no Brasil passou de quase 25 (vinte e cinco) milhões para 32 (trinta e dois) milhões, representando um crescimento de 35%. Entretanto, ao se analisar a frota de motocicletas, verifica-se que esta passou de 06 (seis) para 11 (onze) milhões, apresentando um aumento de 82% na quantidade desses veículos em circulação.
As explicações para esse expressivo aumento são mais diversas possíveis, dentre muitas se destaca a utilização como: meio de trabalho, transporte com preço mais acessível e uma forma eficaz de driblar congestionamentos das cidades. Apesar disso, existem alguns aspectos negativos, como o aumento da frota motorizada, da poluição e número de acidentes. Tem sido divulgado o linear aumento desses sinistros, especialmente os envolvendo motocicletas, que, por sua vez, tem maiores probabilidades de terem como resultado as vítimas mais graves e fatais. Ressalta-se ainda que, segundo dados referentes a Fevereiro de 2009, do DENATRAN, o Estado de Minas Gerais estava em terceiro lugar no “ranking” da frota de motocicletas no Brasil com mais de 1.500.000 unidades. Outro aspecto negativo, relativo ao aumento da frota de motocicletas, pode ser constatado através do aumento da incidência de crimes, especialmente os roubos, com a utilização de motocicletas para fuga, mormente com placas adulteradas (ou sem placas), chassis e documentação adulterada, dentre outras modalidades. A utilização das motocicletas como meio de transporte para criminosos é recorrente, pois possibilita uma agilidade e manobrabilidade melhor para fugas que as disponíveis para veículos.
A atuação da Polícia Militar na questão em lide, integrada aos demais atores do Sistema de Defesa Social, deve ser norteada pelo interesse público em minimizar as causas da violência, através de intervenções planejadas estrategicamente, principalmente no que tange ao resgate