Abordagem Existencial Humanista
De acordo com Tereza Cristina Erthal (1986) a ampla difusão dessa abordagem pode ser compreendida pelo uso cotidiano de termos como “crise existencial”, “ansiedade existencial”, “medo de não-ser” entre outras.
Não é considerada uma real escola psicológica, mas tem influenciado quase todas as formas de terapia que surgiram em oposição à psicanálise ortodoxa. A psicologia humanista passou a ser considerada psicologia Existencial-Humanista.
Surgido na França e Alemanha há mais de 40 anos, o existencialismo moderno não se trata de uma única doutrina, uma vez que diversos autores influenciaram esse pensamento e cada filósofo defende uma idéia que lhe é própria. Entende-se por existencialismo um conjunto de doutrinas que tem como objetivo a análise e a descrição da existência concreta: ato e liberdade que se constitui afirmando-se e que tem unicamente como fundamento essa afirmação de si. Ou seja, a realidade somente pode ser encontrada na existência individual e concreta.
Autores precursores do existencialismo: KIEKEGAARD, HEIDEGGER, SARTRE, JASPERS.
O existencialismo caracteriza-se pela afirmação de SARTRE de que:
“a existência precede a essência”. Isso significa dizer que cabe ao homem criar a essência dentro de sua própria existência. O homem é aquilo que escolhe ser e não uma procedência de uma essência comum a todos os homens. Importa primeiro que ele existe, surge no mundo e só depois se define. É ao ser que cabe dar sentido à sua existência através de seu projeto de vida. Uma característica exclusivamente humana, pois só o homem é livre. O homem é responsável por is próprio, e por todos os homens. Ele está condenado à liberdade, vê-se forçado a fazer escolhas diante do desconhecimento de sua própria existência.
Heidegger discorda da afirmação sartreana e diz que essência e existência são a mesma coisa. Para ele o ser constrói a sua essência de tal forma que a essência é senão a própria existência.
O auge do