Abordagem - Critico Superadora
Em 1980 a resistência à concepção da Educação Física, particularmente no ensino fundamental, levou a crítica em relação ao predomínio dos conteúdos esportivos. Essa resistência foi influenciada por pesquisadores no campo de pedagógico e na área cientifica da Educação Física concebida como ‘Disciplina Acadêmica” bem como por todas as informações disponíveis para os alunos de pós-graduação desde o Governo Militar “abriu” os limites da política, cessando atividade da censura. Em oposição a vertente mais tecnicista Esportiva e Biológica surgem novos movimentos na educação física escolar a partir, especialmente no fim da década de 70, inspirando novos movimentos históricos-sociais no País. Atualmente coexiste na área de Educação Física várias concepções: todas elas tendo em comum a tentativa de romper com modelo mecanicista, (fruto de uma etapa recente na Educação Física). Em um processo que envolve transformações; tanto na pesquisa acadêmica nesse segmento quanto na prática pedagógica dos professores. Esse trabalho tem enfoque na Abordagem Crítico-Superadora.
2. Abordagem Crítico-Superadora
A abordagem crítico-superadora é retratada na obra “Metodologia do Ensino de Educação Física”, publicada em 1992, por um grupo de pesquisadores, tradicionalmente, denominados por coletivo de autores composto por: Carmem Lúcia Soares, Celi Nelza Zülke Taffarel, Elizabeth Varjal, Lino Castellani Filho, Micheli Ortega Escobar e Valter Bracht. A abordagem em si tem uma inspiração histórico-dialético de Karl Marx e compreende a Educação Física escolar como uma disciplina que trata pedagogicamente, de um tipo de conhecimento denominado cultura corporal, na qual visa a aprendizagem da expressão corporal como linguagem. Essa abordagem defende uma concepção de homem e de sociedade socialista, tem como base epistemológica o materialismo histórico e dialético e tem como ponto de partida a concepção histórico-crítica.
Percebe o