Abordagem contingencial da administração
As organizações complexas levaram a uma nova teoria. A estrutura de uma organização e seu funcionamento são dependentes de interface com o ambiente externo.
Diferentes ambientes requerem diferentes relações organizacionais para uma ótima eficácia. É necessário um modelo apropriado para cada situação. Diferentes tecnologias conduzem a diferentes desenhos organizacionais. Variações na tecnologia conduzem a variações na estrutura organizacional.
Estudos demonstram a questão do impacto ambiental sobre a estrutura e funcionamento da organização.
Se o comportamento causa mudança no ambiente, a mudança ambiental será contingente em relação ao comportamento.
A nova etapa da Abordagem Contingencial divide-se em teorias:
TEORIA CLÁSSICA: é a organização de um regime fechado, rígido e mecânico sem conexão com seu ambiente exterior. A preocupação dos autores clássicos era encontrar a melhor maneira de organizar, valendo para qualquer tipo de organização. Nessa teoria clássica aplica-se o bom senso. O que valia para uma organização valia para as demais.
TEORIA DAS RH: Nessa teoria a maior preocupação era o comportamento humano e o relacionamento informal e social dos participantes dos grupos sociais que determinam o comportamento individual. O que era válido para uma organização humana era válido para as demais.
TEORIA DA BUROCRACIA: Foi trazida das obras de MAX WEBER; preocupado com os aspectos internos e formalidades de um sistema fechado, na divisão do trabalho, no poder da autoridade, na imposição de regras e disciplina. Buscando um caráter racional, legal, impessoal e formal para a máxima eficiência. Com essa teoria inicia-se a crítica da organização burocrática.
TEORIA ESTRUTURALISTA: O conceito de organização e do homem são amplificados numa tentativa de integração entre as abordagens