ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
A Abordagem Clássica da Administração (segundo SOBRAL e PECI) é composta por três teorias: Movimento de Administração Científica, Teoria da Gestão Administrativa (ou Teoria Clássica) e Teoria da Burocracia.
Iremos, agora, apresentá-las:

Movimento de Administração Científica
Este movimento surge nos Estados Unidos, em meados do século XX (1903), como uma reação à existência de uma nova força de trabalho, desqualificada e barata (que era representada, principalmente, pelos imigrantes).
A mesma, que tem ênfase nas TAREFAS, tinha como objetivo simplificar um conjunto de princípios para uma gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tomando como base o pensamento de que só haveria uma única maneira certa de executar cada tarefa.
Teve como seu principal representante Frederick Winslow Taylor e contou com a participação de outros estudiosos que acrescentaram conceitos interessantes à essa abordagem (o casal GILBRETH, que introduziu os estudos sobre tempos e movimentos, por meio dos movimentos elementares, ou Therbligs, Henri FORD, GANTT, BARTH, entre outros).
O modo como esse movimento se desenvolve pode ser representado pela trajetória de vida de Taylor, visto que, o mesmo, começou trabalhando em uma grande indústria como operário e supervisor e, depois de formado engenheiro, chegou aos cargos mais altos das empresas (desse modo, sua teoria pode ser descrita como “de baixo para cima” e “das partes para o todo”).
Sua teoria (segundo Chiavenato) pode ser dividida em dois períodos:
No primeiro período, conhecido como ORT (Organização Racional do Trabalho), Taylor voltou-se ao estudo de como os operários executavam suas tarefas. O objetivo principal era aumentar a eficiência da empresa, melhorando, assim, o desempenho dos operários.
Esse primeiro período incluiu alguns aspectos: a análise do trabalho e o estudo de tempos e movimentos (que tinha como objetivo eliminar o desperdício de esforço humano e movimentos inúteis);