Abolição da Escravatura
13 de Maio de 1.888
Abolição da Escravatura
Em 13 de maio de 1.888, cerca de 15 horas da tarde, no Paço da
Liberdade, a Princesa Imperial Regente D. Isabel, utilizou uma caneta de ouro e pedras preciosas, oferecida pelos abolicionistas e assinou a Lei Áurea, pela qual ficava abolida a escravidão no Brasil.
A luta pela abolição foi longa e nela se empenharam as grandes inteligências do país, a parcela consciente da sociedade.
Todos os movimentos revolucionários, como a Conjuração Mineira e a
Conjuração Baiana propunham medidas para substituir o braço escravo pelo trabalho livre.
Mas a estrutura agrária brasileira, com a monocultura (do açúcar e depois do café) procurava intensificar o tráfico escravo que lhe garantia a mão-de-obra barata. A produção do açúcar, no Brasil, estava crescendo e atrapalhando os negócios dos ingleses que tinham extensas plantações de cana nas Antilhas.
Então, estes últimos, começaram a exigir que acabasse o tráfico negreiro, não por razões humanitárias, mas por razões de interesses econômicos.
Em 1.831, foi promulgada uma lei que declarava livres os negros que entrassem no Brasil a partir daquela data. Esta lei nunca foi obedecida.
Em 1.850, foi proibido definitivamente o tráfico. Mas, também, inutilmente.
Em 28 de setembro de 1.871, aprovou-se uma lei que declarava livre os filhos dos escravos nascidos daquela data em diante. Foi chamada Lei do Ven- tre Livre e também foi sancionada pela Princesa lsabel( pois o Imperador, seu pai, estava na Europa).
Em 28 de setembro de 1.885 surgiu a Lei dos Sexagenários, que declarava a liberdade dos escravos com mais de 60 anos.
Mas as crianças, livres por força da lei, tinham que ficar com as mães que eram escravas. E os velhos, com mais de 60 anos, o que podiam fazer com sua liberdade, eles que tinham passado a vida no cativeiro?
Abolicionistas ilustres como Luís da Gama, José do Patrocínio, Joaquim
Nabuco, Castro