ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
SÃO PAULO 14 DE NOVEMBRO DE 2013
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
HISTÓRIA
Profº Carlos
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2ºC
2013
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
A primeira lei, a do Ventre Livre, sancionada pelo visconde do Rio Branco, emsetembro de 1871, rezava que:
"Art. 1º Os filhos da mulher escrava que nascerem no Império, desde a data desta lei, serão considerados livre.
Parágrafo 1º Os ditos filhos menores ficarão em poder e sob a autoridade dos senhores de suas mães, os quais terão a obrigação de criá-los até a idade de 8 anos completos.
Parágrafo 2º Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe terá a opção ou de receber do Estado a indenização de 600 mil-réis ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21 anos completos".
De acordo com essa lei, somente em meados do século XX estariam livres todos os escravos do Brasil.
Por um certo tempo, a campanha abolicionista ficou paralisada sob o efeito da lei do Ventre Livre. O ressurgimento da campanha tendeu a radicalizar as posições. Surgiram duas correntes dentro do movimento abolicionista: amoderada que propunha a abolição lenta, gradual e de forma pacífica, e aradical, que propunha a luta violenta contra os senhores de escravos. A corrente moderada era representada por Joaquim Nabuco, Pereira Barreto(ligado ao jornal A Província de São Paulo), José do Patrocínio e Campos Sales. A corrente radical era representada por Silva Jardim, o ex-escravoLuís Gama, Antônio Bento e Raul Pompéia, entre outros.
Várias associações abolicionistas surgiram no Rio de Janeiro e em São Paulo. Quase todas possuíam jornais próprios e desenvolviam intensas campanhas de conscientização da população. Os escravos, assim, viam-se encorajados a fugir das senzalas e buscar proteção dos grupos abolicionistas.
Enquanto na região Centro-Sul associações como a Sociedade Brasileira contra a Escravidão do Rio de Janeiro e a Confederação Abolicionistaatacavam pelos