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As tecnologias de informação e comunicação estão por todos os lados, mas há uma evidente carência de informação e formação quanto ao seu uso.
Os números revelam que a inclusão digital acontece, no mundo todo, inclusive no Brasil, de forma mais acelerada que o previsto. A expansão dos cabos de fibra ótica, a ampliação dos serviços de banda larga, os equipamentos móveis como celulares e tablets, a queda no preço dos equipamentos e outros acontecimentos estão fazendo com que até mesmo as pessoas mais humildes tenham acesso aos computadores e a web.
As escolas particulares e as redes públicas de ensino, do ensino fundamental a universidade, também foram incorporando as tecnologias ao seu repertório de ações pedagógicas e administrativas. Há um esforço evidente para que as ferramentas se transformem, efetivamente, em meios através dos quais a educação possa ser trabalhada com melhores resultados, com maior qualidade.
Ainda assim há lacunas que não foram preenchidas corretamente e que repercutem na sociedade. Há, por exemplo, uma distância clara entre disponibilizar recursos e acesso e realizar uma efetiva e necessária alfabetização digital.
Por alfabetização digital entenda-se, de passagem, nos referirmos ao preparo e capacidade de utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação de forma plena, ou seja, valendo-se de suas possibilidades múltiplas, em suas diferenciadas plataformas, compondo a partir das ferramentas encontradas para melhorar o desempenho, a ação e a condição de trabalho e realização.
Significa, por exemplo, entender como funcionam recursos como planilhas, processadores de texto, apresentações em slides, comunicadores virtuais, redes sociais, ferramentas de edição de vídeos e músicas e tantas outras funcionalidades que estão presentes no universo digital.
A compreensão do funcionamento destes recursos é o primeiro passo para que seu uso aconteça e permita ao usuário ir