abdução dedução e indução
ABDUÇÃO, DEDUÇÃO E INDUÇÃO.*
Aluna: Gabriela Gomes Baldussi
Professor: Fabiano Rodrigues da Silva
Disciplina: Filosofia.
2º03
Jaraguá do Sul, abril 2014.
No presente trabalho pretende-se articular o conceito da Lógica Filosófica da razão abdutiva, dedutiva e indutiva.
A abdução é uma das três formas de inferência para estabelecer hipóteses científicas. As outras duas são a indução e a dedução. Na abdução utilizam-se certos dados para se chegar a uma conclusão mais ampla, como acontece nas inferências da melhor explicação. O que está implicado não é uma função de verdade, mas antes uma relação de causalidade, estabelece a probabilidade da conclusão da inferência e não necessariamente a sua verdade. A abdução é uma atividade de imaginação e criatividade.
O objetivo de um processo abdutivo é o de alcançar uma explicação para um determinado acontecimento ou conjunto de acontecimentos. Só a abdução introduz ideias novas. A indução apenas pode confirmar ou não hipóteses; a dedução prova que algo deve ser; a abdução faz uma sugestão de algo que pode ser. A abdução é uma conclusão da regra ao resultado. Do efeito a causa. Mais além, de fatos de um tipo a fatos de outro, completamente diferentes. Pode ser caracterizada do modo seguinte: “Observa-se o fato inesperado C. Todavia, caso A fosse verdadeiro, C seria normal, não mais surpreendente. Dessa maneira, existe uma razão para que acreditemos que A seja verdadeiro“. A abdução constitui o único que se projeta para o futuro, já que tanto a dedução quanto a indução dizem do passado, do já conhecido, na medida em que se referem à experiência. A dedução é um tipo de raciocínio que parte de uma proposição geral (referente a todos os elementos de um conjunto) e conclui com uma proposição particular (referente a parte dos elementos de um conjunto), que se apresenta como necessária, ou seja, que deriva logicamente das premissas. A