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Uma das finalidades dos Jogos Olímpicos era homenagear Zeus, maior divindade do Olímpio, segundo a mitologia grega. Os Jogos eram realizados de quatro em quatro anos e tinham o poder de interromper guerras, batalhas e combates. As disputas reuniam atletas e espectadores de todas as cidades da Grécia.
Apenas os cidadãos livres e que estivessem inscritos para a competição podiam participar dos Jogos. Os atletas treinavam em suas cidades de origem durante os quatro anos que separavam os Jogos Olímpicos e a 60 dias dos Jogos, todos os atletas se concentravam na cidade de Elis, onde se dedicavam integralmente à sua preparação física.
Para as mulheres nada era simples naquela época. Elas eram proibidas de assistir às disputas e as que fossem casadas corriam o risco de serem condenadas à pena de morte caso fossem flagradas nos locais de competição.
Como o passar dos anos, o cristianismo, que cada vez mais se firmava no Império Romano (os romanos dominavam a Grécia desde 144 a.C) passou a combater os Jogos Olímpicos, pois não via com bons olhos o culto aos esportes “pagãos” e também não tolerava a adoração do fogo sagrado, que, a cada 4 anos era aceso em Olímpia.
Naquela época os Jogos não eram “disputados” e sim, “celebrados”. De acordo com os registros oficiais, a celebração dos Jogos Olímpicos durou até o ano de 394 d. C. quando, por questões religiosas, a celebração foi banida pelo imperador romano, Teodósio.
Em função dessa decisão do imperador Teodósio, essa celebração não mais aconteceu pelos próximos 1500 anos, voltando a ser realizada novamente apenas na Era Moderna, graças ao esforço de um pedagogo e esportista francês, Barão Pierre de Coubertin.
Apesar de ter estudado Ciência Política e seguido a carreira militar, o negócio de Pierre de Coubertin era mesmo educacional. Disposto a reformar o sistema