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Capitu: A personagem de Capitolina desde o início do romance apresenta tendências à ambição, demonstrando ainda na adolescência seus pensamentos “atrevidos” demais para sua faixa de idade. É também descrita como misteriosa, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Consegue mudar de posição social através de seus atributos envolventes, mas não se mantém firme na mesma por ausência de autocontrole – como é percebido no seu suposto caso com Escobar, amigo de seu marido, Bento.
Dona Gloria: mãe de Bentinho, que desejava fazer do filho um padre, devido a uma antiga promessa, mas, ao mesmo tempo, desejava tê-lo perto de si, retardando a sua decisão de mandá-lo para o Seminário.
José Dias: É reconhecido na trama por seu vocabulário ornamentado com superlativos, além da constante bajulação. É agregado da família Santiago, tornando-se também uma espécie de conselheiro moral da família.
Tio Cosme: irmão de Dona Glória, advogado, viúvo, "tinha escritório na antiga Rua das Violas, perto do júri... trabalhava no crime"; "Era gordo e pesado, tinha a respiração curta e os olhos dorminhocos".
Prima Justina: Parece opor-se por ser muito egoísta, ciumenta e intrigante. Viúva, e segundo as palavras do narrador: "vivia conosco por favor de minha mãe, e também por interesse", "dizia francamente a Pedro o mal que pensava de Paulo, e a Paulo o que pensava de Pedro".
Pedro Santiago: falecido, pai de Bentinho. A respeito do pai o narrador coloca: "Não me lembro nada dele, a não ser vagamente que era alto e usava cabeleira grande; o retrato mostra uns olhos redondos, que me acompanham para todos