Abandono de criancas
Cada sujeito, como parte da sociedade a que pertence, tem então o seu papel enquanto agente modificador na atividade social. Apesar da complexidade, ter a noção de si mesmo é essencial para perceber sua função dentro da sociedade, reconhecendo seus direitos e também seus deveres, opinando, trabalhando e interagindo.
A criança deve ser associada à vulnerabilidade, ao cuidado, à afetividade, mas deve ser considerada principalmente como a grande “ferramenta” moldável capaz de reconstruir uma nação fadada ao fracasso, repleta de marginalidade e sem perspectiva de futuro. Este trabalho levanta uma questão importante: Quem é o responsável pelo crescente número de crianças abandonadas no Brasil? Bem como o que pode ser feito para que haja uma estagnação e diminuição desse número estarrecedor. As informações contidas zelam pela coerência e fidedignidade das fontes.
2 DESENVOLVIMENTO
É no contexto de pobreza do Brasil que se encontra a maioria dos casos de abandono de crianças: o abandono tanto pela a negligência quanto o abandono nas ruas, lixos e maternidades. Este fenômeno está fortemente associado à proibição legal do aborto, à miséria, à falta de esclarecimento à população e à falta de amparo familiar. A maioria dos abandonos se dá por mães jovens solteiras, com dificuldades financeiras, sem apoio do parceiro e da família. Atualmente tem-se conhecimento que o abandono é um problema que atinge tragicamente as sociedades e é de extrema importância que seja conceituado e compreendido, visando a encontrar novas formas de ação para prevenção e solução do problema.
O perfil predominante da mãe que abandona no Brasil é de uma mulher solteira, com mais de 20 anos, de educação primária incompleta, com trabalho incerto, sem fontes maiores de sustento familiar e que engravida de uma relação eventual sem compromisso estável.
Nos dados relacionados ao paradeiro dos genitores, a pesquisa de Weber (1999) encontrou resultados que mostraram que as mães