Abacaxi
Walt Disney era o mentor criativo, espalhafatoso e revolucionário. Amante da animação. Tanto que seu nome é a marca da empresa. Roy O., aceitou não ter o nome estampado. Contribuiu mais com o capital. Cuidava das finanças. Era recatado, bem diferente do irmão. Assim a empresa passava a ser Walt Disney e não mais Disney Brothers. A idéia de Walt era criar um mundo encantado que alcançasse não apenas as crianças, mas também os adultos.
A Disney se tornou “sinônimo de uma cultura americana idealizada, onde sorrisos se tornam realidades”. Alcançou uma fama tão extensa, que se tornou parte da cultura americana. Walt, foi o mentor e criador de inúmeros clássicos e personagens que sobreviveram à sua morte, como, por exemplo, o Mickey mouse. Entretanto, por Walt ser tão fascinado pela perfeição e pela qualidade de suas criações, sem se interessar por balanços comerciais, a Disney nunca esteve com uma situação financeira firme, até que Branca de Neve e os sete anões fosse criado.
Todavia, após tantos sucessos, a morte de Walt fez cessar o brilho da animação. A empresa teve que passar por uma reestruturação coorporativa, onde Eisner entra em cena. Ele acabava de sair da Paramount e quando chegou na Disney a empresa balançava, com seu estúdio e a tão aclamada animação jogados às traças. Os bens da empresa estavam sendo cobiçados por predadores coorporativos que queriam dividi-la e vender em partes.
Michael Eisner possuía até então uma política de “conteúdo” com “baixo custo”. Ele descartava atores, diretores e qualquer produção cara demais, pois, segundo sua perspectiva, se houver conteúdo o público será atraído. Esta política de baixo custo foi um sucesso com os filmes trabalhados por ele