Abacaxi

O Brasil é, atualmente, um dos maiores produtores de abacaxi do mundo, perdendo apenas para as Filipinas no ranking mundial. O principal estado produtor no país é Minas Gerais, seguido do Pará e da Paraíba. Juntos, os três estados respondem por cerca de 53% da produção nacional (FNP, 2013).

As condições edafoclimáticas do Brasil favorecem a produção do abacaxi em praticamente toda sua extensão territorial. O abacaxi é uma cultura que se desenvolve bem em locais com temperaturas acima de 20ºC, precipitações entre 1.000 e 1.500mm bem distribuídos ao longo do ano, sendo consideravelmente tolerante a déficits hídricos, altitude entre 0 e 400m e solos bem drenados, leves, com pH em torno de 5 e ricos em matéria orgânica, nitrogênio e potássio, principalmente.
O abacaxi possui um ciclo produtivo que varia de três a quatro anos, com dois períodos de colheita: um após 22 a 24 meses, e outro, proveniente dos rebentos, de 12 a 14 meses, totalizando um ciclo que varia de 36 a 38 meses.
Mais produção e qualidade Uma técnica que vem sendo amplamente utilizada para que o produtor garanta um maior controle sobre sua produção, diminuindo custos e garantindo uniformidade, é o uso de reguladores vegetais que induzem o florescimento do abacaxi.
Diversos são os fatores que induzem o florescimento do abacaxi, como, por exemplo, grandes períodos de seca, baixas temperaturas e diminuição do foto período. A resposta à ação destes fatores é diferente em cada planta, o que gera uma não uniformidade na produção, dificultando a realização de tratos culturais e fitossanitários pelo produtor.
O uso de reguladores permite uma produção mais homogênea, proporcionando ao abacaxicultor um melhor planejamento da época de colheita dos frutos. Através do uso desses fitorreguladores, o produtor tem a opção de colher frutos durante o ano inteiro se sua produção for dividida em talhões, podendo também escolher épocas de menor oferta, onde o preço da fruta é mais valorizado.