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608 palavras
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ArquiteturaPublished on April 5th, 2011 | by André Higuti
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Museu Judaico de Berlim / Daniel Libeskind
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Fundado em 1933, em OranienburgerStraße, em Berlin, o Museu Judaico de Berlim foi fechado pelo regime nazista em 1938. Em 1988, o governo de Berlim anunciou um concurso anônimo para o projeto de um novo museu. Um ano mais tarde, o projeto do arquiteto Daniel Libeskind foi escolhido em meio a outros projetos, simplistas, propondo apenas espaços neutros, Libeskind propôs um novo design, em ziguezague, que ganhou o apelido de “Blitz”. A construção da nova extensão do Museu Nacional de Berlim começou em novembro de 1992. Concluído em 1999 e inaugurado em 09 de setembro de 2001.
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A princípio não se vê a entrada da construção. Percebe-se que a entrada é pelo edifício ao lado – o Museu Nacional de Berlim. Existe algo simbólico, quando atravessamos o túnel de concreto que desemboca no subsolo, um clima denso.
A construção é formada por três eixos: o Eixo do Holocausto, o Eixo do Exílio e o Eixo da Continuidade. Ao percorrer os corredores, sente-se uma ligeira dificuldade no caminhar. O piso é levemente inclinado, o que traz uma sensação de desconforto. As paredes formam ângulos diferentes entre si, causando desorientação para quem passa pelo lugar. As aberturas estreitas, são as únicas ligações com o exterior, produzem flashes da luz do dia, criando um clima de maior suspense.
© makemassair
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Ao fundo do Eixo do Holocausto existe uma grande porta metálica. Para abri-la, é necessário fazer força, pois é pesada. Entra-se na torre do holocausto. Um local espantoso – uma sala fechada toda de concreto, com paredes enormes e um teto elevado a mais de 20 metros. Lá em cima apenas um feixe de luz, única abertura do ambiente.
O Eixo do Exílio é formado por outro corredor, agora menor e com a mesma porta metálica pesada. Ao entrarmos, deparamos com um jardim de concreto. Prismas com bases quadradas,