AAD1 Elisa Lanna

RELAÇÃO ENTRE A ACUMULAÇÃO PRIMITIVA, A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O DESENVOLVIMENTO DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO?

A acumulação primitiva é também conhecia como acumulação originária. E pode ser definido como um processo de acumulação de riquezas ocorrido na Europa entre os séculos XVI e XVII, que permitiu as grandes mudanças econômicas da Revolução Industrial. Karl Marx estudou esse processo e usou o cenário econômico da Inglaterra como modelo para sua teoria. Para Marx, a acumulação primitiva se desenvolveu a partir de duas hipóteses: 1) a concentração de grande massa de recursos (dinheiro, ouro, prata, terras, meios de produção) nas mãos de um pequeno grupo de proprietários; 2) a formação de um grupo grande de indivíduos desprovidos de bens e obrigados a vender sua força de trabalho ao menor grupo (senhores de terra e donos de manufaturas). Com o advento da Revolução Industrial, Marx concluiu que a acumulação primitiva foi substituída pela acumulação capitalista. A Revolução Industrial que serviu de modelo para a teoria da acumulação primitiva desenvolvida por Marx, teve início na Europa no século XVIII e pode ser definida como um período de profundas transformações, principalmente em aspectos econômicos e sociais, devido à incorporação de máquinas no processo produtivo. A transição do artesanato, da manufatura para máquinas, deu origem à produção acelerada, em série, resultando em grandes lucros, e muita mão-de-obra disponível e barata. Além disso, houve modificação das relações sociais, com a divisão da sociedade em dois grupos, os proprietários e os operários. Outro ponto importante foi à consolidação do capitalismo como o sistema econômico vigente.
Esse processo de industrialização foi se desenvolvendo cada vez mais e alcançando todos os lugares do globo com o passar dos anos, nesse sentido foi surgindo à necessidade por parte dos proprietários das indústrias de controlar as atividades desenvolvidas pelos operários. Nasce daí, a necessidade de disciplinar