AACC Dossi Jango

Relatório de filme
Dossiê Jango
Ficha técnica:
Direção: Paulo Henrique Fontenelle
Com: Flávio Tavares, Zelito Viana, Luiz Carlos Barreto, Carlos Lyra, Ferreira Gullar, Leonel Brizola, Carlos Heitor Cony, Miguel Arraes, João Vicente Goulart.
Local e ano: Brasil; 2013 – Duração: 102 min.

Resumo:
João Goulart (Jango) havia sido eleito democraticamente vice-presidente do Brasil no ano de 1956, e reeleito vice-presidente no ano de 1960, assumindo a presidência da república em 1961, com a então renúncia de Jânio Quadros. Embora enfrentando a oposição das elites socioeconômicas do pais.
Governou por quase três anos, fazendo mudanças e iniciando reformas de base com viés extremamente progressista para a época, por causa de sua conduta politica independente, desagradou as elites brasileiras e internacionais, que o viam como um perigo comunista para a região da America Latina.
Iniciou-se então uma campanha midiática visando desestabilizar o cenário político e econômico do país, incitando camadas da população contra o “perigo comunista”, com a ajuda e incentivo do Estados Unidos, os militares brasileiros deflagraram um golpe militar em 31 de março de 1964.
O golpe militar contava com apoio do exército estadunidense que enviou um esquadra naval com o intuito de dar um possível apoio bélico, e foi oficializado pelo Congresso Nacional que declarou vaga a Presidência da Republica poucas horas depois.
Jango foi para porto alegre, onde decidiu seguir em exilio para o Uruguai, evitando assim um banho sangue no país com uma possível guerra civil e/ou o desmembramento do território nacional.
Viveu em exilio na Uruguai, até que o pais enfrentasse um golpe militar, se mudando então para a Argentina a convite do então presidente do pais, Se mudando para Europa em decorrência do golpe militar deflagrado em Buenos Aires logo depois.
Morreu em 1976 em decorrência de uma ataque cardíaco, em Mercedes no norte da Argentina, e foi sepultado em território brasileiro. Causando grande comoção