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Os catálogos surgiram para armazenar e registrar as informações sobre os documentos existentes em um acervo, todavia, sua função passou por uma metamorfose em decorrência do aumento de materiais impressos, inclusive no que tange a ampliação da produção de livros e a consequente necessidade de organização desse material para posterior recuperação. Por isso, ocorreu uma mudança de foco no uso dos catálogos, de simples função de depósito para uma ferramenta arrojada de uso da recuperação de informações (MARTINHO; FUJITA, 2011).
2) Quais os tipos de catálogos e quais suas funções?
Os catálogos possuem dupla função de acesso à informação: conduzem os usuários a encontrar um documento pela descrição temática, e/ou pela descrição física. São considerados o principal instrumento de recuperação da informação em bibliotecas, sendo também os responsáveis em direcionar a localização física na estante, do documento recuperado. “Então, no catálogo, o usuário pode encontrar duas importantes peças de informação: se a biblioteca possui o item desejado e, se tem, onde ele esta localizado na coleção.” (FERRAZ, 1991, p. 91).
Em relação à organização de um catálogo impresso, a forma padrão ocorre pelas fichas de catalogação, as quais poderão estar organizadas de acordo com a variedade de pontos de acesso. Segundo Shera e Egan (1969, p. 15), os pontos de acesso permitem a localização de obras de acordo com o dispositivo bibliográfico, os quais podem ser encontrados nas seguintes formas:
1. Por autor;
2. Por título;
3. Pela forma física;
4. Pela subdivisão de período (tempo);
5. Pela subdivisão geográfica (lugar);
6. Por identificação de idioma;
7. Pelas características dos materiais e
8. Por assunto.
De acordo com a sistematização de pontos de acesso, é possível descrever os vários tipos de catálogos, dentre os quais: de autor, de assunto (divide-se em sistemático e alfabético de assuntos), de título, cronológico,